quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Amor Platônico

Eu sou apenas alguém ou até mesmo ninguém
talvez alguém invisível que o admira a distância
sem a menor esperança de um dia tornar-me visível
E você?
Você é o motivo do meu amanhecer
é a minha angústia ao anoitecer.
Você é o brinquedo caro e eu a crianca pobre.
A menina solitária que quer ter o que não pode.

Como quem olha na vitrine
mas jamais poderá ter...

Dona de um amor sublime mas culpada por querê-lo
Eu sei de todas as suas tristezas e alegrias.
Mas você nada sabes nem da minha fraqueza
Nem da minha covardia ás vezes penso que sequer sabe que existo.
É como um filme banal entre a figurante e a ator principal.

Meu papel era irrelevante para contracenar no final.

Nenhum comentário:

Postar um comentário