sábado, 21 de julho de 2012

Uma Informação por favor...



Quando eu era criança, bem novinho, meu pai comprou o primeiro telefone da nossa vizinhança. Eu ainda me lembro daquele aparelho preto e brilhante que ficava na Cômoda da sala. Eu era muito pequeno para alcançar o telefone, mas ficava ouvindo fascinado enquanto minha mãe falava com alguém.
Então, um dia eu descobri que dentro daquele objeto maravilhoso morava uma pessoa legal. O nome dela era "Uma informação, por favor" e não havia nada que ela não soubesse. "Uma informação, por favor" poderia fornecer qualquer número de telefone e até a hora certa.
Minha primeira experiência pessoal veio num dia em que minha mãe estava fora, na casa de um vizinho. Eu estava na garagem mexendo na caixa de ferramentas quando bati em meu dedo com um martelo. A dor era terrível, mas não havia motivo para chorar, uma vez que não tinha ninguém em casa para me oferecer a sua simpatia.
Eu andava pela casa, chupando o dedo dolorido ate que pensei: O telefone!´Rapidamente fui ate o porão, peguei uma pequena escada que coloquei em frente a cômoda da sala. Subi na escada, tirei o fone do gancho e segurei contra o ouvido. Alguém atendeu e eu disse: "Uma informação, por favor". Ouvi uns dois ou três cliques e uma voz suave e nítida falou em meu ouvido: "Informações".
"Eu machuquei meu dedo...", disse, e as lágrimas vieram facilmente, agora que eu tinha audiência.
"A sua mãe não está em casa?", ela perguntou.
"Não tem ninguém aqui...", eu soluçava. "Está sangrando?"
"Não", respondi. "Eu machuquei o dedo com o martelo, mas tá doendo..."
"Você consegue abrir o congelador?", ela perguntou. Eu respondi que sim.
"Então pegue um cubo de gelo e passe no seu dedo", disse a voz. Depois daquele dia, eu ligava para "Uma informação, por favor" por qualquer motivo.
Ela me ajudou com as minhas dúvidas de geografia e me ensinou onde ficava a Philadelphia. Ela me ajudou com os exercícios de matemática. Ela me ensinou que o pequeno esquilo que eu trouxe do bosque deveria comer nozes e frutinhas.
Então, um dia, Petey, meu canário, morreu. Eu liguei para "Uma informação, por favor" e contei o ocorrido. Ela escutou e começou a falar aquelas coisas que se dizem para uma criança que está crescendo.
Mas eu estava inconsolável. Eu perguntava:
"Por que é que os passarinhos cantam tão lindamente e trazem tanta alegria pra gente para, no fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola?"
Ela deve ter compreendido a minha preocupação, porque acrescentou mansamente: "Paul, num futuro bem próximo não haverá mais dor, tristeza, lágrimas, rancor, nem a morte..." De alguma maneira, depois disso eu me senti melhor.
No outro dia, lá estava eu de novo. "Informações.", disse a voz já tão familiar. "Você sabe como se escreve 'exceção'?"

Tudo isso aconteceu na minha cidade natal ao norte do Pacífico.

Quando eu tinha 9 anos, nos nos mudamos para Boston. Eu sentia muita falta da minha amiga. "Uma informação, por favor" pertencia aquele velho aparelho telefônico preto e eu não sentia nenhuma atração pelo nosso novo aparelho telefônico branquinho que ficava na nova cômoda na nova sala.
Conforme eu crescia, as lembranças daquelas conversas infantis nunca saiam da minha memória. Freqüentemente, em momentos de dúvida ou perplexidade, eu tentava recuperar o sentimento calmo de segurança que eu tinha naquele tempo.
Hoje eu entendo como ela era paciente, compreensiva e gentilao perder tempo atendendo as ligações de um molequinho.
Alguns anos depois, quando estava indo para a faculdade, meu avião teve uma escala em Seattle. Eu teria mais ou menos meia hora entre os dois vôos.
Falei ao telefone com minha irmã, que morava lá, por 15 minutos. Então, sem nem mesmo sentir que estava fazendo isso, disquei o numero da operadora daquela minha cidade natal e pedi: "Uma informação, por favor."
Como num milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia tão bem, dizendo: "Informações."
Eu não tinha planejado isso, mas me peguei perguntando: "Você sabe como se escreve exceção'?" Houve uma longa pausa. Então, veio uma resposta suave: "Eu acho que o seu dedo já melhorou, Paul."
Eu ri. "Então, é você mesma!", eu disse. "Você não imagina como era importante para mim naquele tempo."
"Eu imagino", ela disse. "E você não sabe o quanto significavam para mim aquelas ligações. Eu não tenho filhos e ficava esperando todos os dias que você ligasse."
Eu contei para ela o quanto pensei nela todos esses anos e perguntei se poderia visitá-la quando fosse encontrar a minha irmã.
"É claro!", ela respondeu. "Venha até aqui e chame a Sally."
Três meses depois eu fui a Seattle visitar minha irmã. Quando liguei, uma voz diferente respondeu : "Informações." Eu pedi para chamar a Sally.
"Você é amigo dela?", a voz perguntou.
"Sou, um velho amigo. O meu nome é Paul."
"Eu sinto muito, mas a Sally estava trabalhando aqui apenas meio período porque estava doente. Infelizmente, ela morreu há cinco semanas." Antes que eu pudesse desligar, a voz perguntou:
"Espere um pouco. Você disse que o seu nome eh Paul?

"Sim."

"A Sally deixou uma mensagem para você. Ela escreveu e pediu para eu guardar caso você ligasse. Eu vou ler pra você."
A mensagem dizia: "Diga a ele que num futuro bem próximo eu espero encontrá-lo no reino do nosso amado rei e Senhor Jesus Cristo. Ele vai entender." Eu agradeci e desliguei. Eu entendi...
Autor: desconhecido

domingo, 6 de maio de 2012






As 4 Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia 

A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.

Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.




quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Amor Platônico

Eu sou apenas alguém ou até mesmo ninguém
talvez alguém invisível que o admira a distância
sem a menor esperança de um dia tornar-me visível
E você?
Você é o motivo do meu amanhecer
é a minha angústia ao anoitecer.
Você é o brinquedo caro e eu a crianca pobre.
A menina solitária que quer ter o que não pode.

Como quem olha na vitrine
mas jamais poderá ter...

Dona de um amor sublime mas culpada por querê-lo
Eu sei de todas as suas tristezas e alegrias.
Mas você nada sabes nem da minha fraqueza
Nem da minha covardia ás vezes penso que sequer sabe que existo.
É como um filme banal entre a figurante e a ator principal.

Meu papel era irrelevante para contracenar no final.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

E mesmo assim continuaria pensando em você...

Pode aparecer outra pessoa em minha vida, que gosta de mim e mesmo assim continuaria pensando em você.

Poderia você ir embora para um lugar bem distante e mesmo assim continuaria pensando em você.

Eu poderia ir embora e mesmo assim continuaria pensando em você.

Por que as sua imagem está presa em minha mente, por que tudo que está ao meu redor faz que eu pense você.

Daria tudo para te esquecer: fugiria, viajaria, tentaria gostar de outro alguém, faria qualquer coisa, para nunca mais sofrer, se pudesse, pois...

Quando paro para pensar, vejo que amo pensar em você, porque esse é o único meio de sentir que você está perto de mim, mesmo estando tão longe.