Às vezes falo mais do que deveria, mais do que gostaria, me apegando sempre na permissão de minha emoção, porque ela torna tudo possível.
Mas e depois, o que fazer com o arrependimento? Coloco no bolso, levo e coleciono?
Sinceramente não sei, só sei que não consigo conviver com a dúvida de "como poderia ter sido".Isso me consome.
Mas sei exatamente até onde posso ir, porque também sei o tempo que levei para me recuperar de cada queda.
Não sinto pelos outros, não vivo pelos outros, muito menos decido pelos outros.
As escolhas das minhas atitudes são sempre muito pesadas e por isso tenho condições de arcar com as consequências.
Mal consigo dizer o que penso, muitas vezes não sei o que quero, mas tenho certeza do que não quero. Já adquiri experiência suficiente que percebo quando devo dizer não. Aprendi a recusar quando não me é satisfatório. E por maior que seja a tentação digo que NÃO!
Descobri que ser egoísta ás vezes, pode ser bom. Respeitando mais a mim poupando-me de certas dores. Isso é saber viver.
Suponho que ninguém tenha conseguido a façanha de viver plenamente sem erros e frustrações. Na verdade passamos a vida inteira colecionando frustrações e no fim o coração está um remendo só.
Mas se não for assim, ninguém vive. A vida não passaria de uma janela onde abriríamos somente um pouquinho da cortina e ficaríamos ali, vendo tudo passar diante do olhos, sem nada fazer.
Eu não, eu fiz de tudo, ou quase tudo, não deixei passar quase nada. Fui insistente persistente.
Simplesmente aproveitei as coisas que aconteceram da melhor maneira possível e aprendi um pouco mais a cada dia e, um dia de cada vez, SEMPRE.
Eu por mim mesmo, Aprendendo a superar frustrações.
Simplesmente maravilhoso, adoro os textos dessa escritora, nunca vi uma pessoa tão verdadeira....
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